O ataque massivo de drones e mísseis iranianos contra alvos em Israel, em 13 de abril, gerou condecorações que não aconteciam desde o conflito no Kosovo, em 1999. Ao todo, 24 tripulantes de aeronaves de reabastecimento KC-135 Stratotanker receberam a Distinguished Flying Cross em razão de sua atuação no dia do ataque do Irã. As medalhas foram entregues de agosto a dezembro.
As condecorações foram, até o momento, para tripulantes de sete KC-135. Em todas as justificativas, houve citação a heroísmo em situação de combate. Detalhes adicionais não foram explicitados até o momento. Sabe-se que o tempo de voo de cada reabastecedor foi de pelo menos seis horas, com transferência de combustível a diversos caças, às vezes mais de uma vez.
Na prática, esses tripulantes de KC-135 se mantiveram em voo mesmo sob forte ameaça de fogo inimigo, sem contar com sistemas para se contrapor aos rivais ou para detectá-los. Graças aos esforços dos reabastecedores, caças F-15E Strike Eagle puderam se manter no ar o máximo de tempo possível e abater boa parte dos drones e mísseis inimigos. Vale ressaltar que tudo ocorreu no período noturno, em degradadas condições de comando e controle.
Segundo o Pentágono, em 14 saídas de combate, caças F-15E Strike Eagle sediados na base aérea da USAF em Lakenheath, no Reino Unido, mas deslocados para uma localidade não divulgada no Oriente Médio em abril, abateram mais de 70 drones naquela madrugada. Norte-americanos e israelenses sustentam que “quase 99%” dos drones foram abatidos, enquanto os iranianos comemoraram o sucesso da operação.
Para se ter uma ideia do nível de risco assumido, a última tripulação de KC-135 a receber uma medalha tão importante foi a que voou em área onde se suspeitava haver defesa antiaérea inimiga durante a missão de busca e salvamento do piloto de F-117 abatido na Iugoslávia, em 1999.
Até com o canhão
As ações em 13 de abril justificaram homenagem aos tripulantes de um F-15E Strike Eagle que usou todos os seus mísseis e recorreu ao canhão de 20 mm para destruir alvos, com enorme dificuldade. A aeronave pilotada pelo Major Benjamin “Irish” Coffey e pela Capitã Lacie “Sonic” Hester recebeu naquela noite a ordem de utilizar tudo o que tivesse para tentar destruir parte dos drones iranianos. Ambos acabaram agraciados com a “Silver Star Medal”.
A Capitã Lacie “Sonic” Hester foi a primeira mulher a receber a Silver Star da USAF.
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