AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Boeing apresenta drone para substituir avião de caça

Concepção artística do voo de aeronave não tripulada como wingman

Aviões de caça dificilmente voam sozinhos. Cada líder de esquadrilha conta com seus “alas”, ou wingmans, aeronaves que voam próximas para ajudar a cumprir a missão. Mas na Real Força Aérea Australiana (RAAF) estes “fiéis escudeiros” poderão ser substituídos por drones.

Isso porque hoje a Boeing apresentou o primeiro drone criado para atuar como ala de aeronaves de caça. O objetivo da RAAF é futuramente empregar essas aeronaves em conjunto com os caças F-18F Super Hornet e EA-18G Growler, também fabricados pela Boeing. A aeronave sem piloto também poderá voar ao lado dos patrulheiros marítimos P-8A Poseidon e aviões-radar E-7A Wedgetail, igualmente fabricados pela Boeing. Os caças F-35 Lightning II, fabricados pela Lockheed Martin, também devem se tornar compatíveis com a nova tecnologia.

Não foram detalhados, até o momento, as futuras capacidades da aeronave. A expectativa é que seja capaz de levar tanto armamentos ar-ar quanto ar-superfície, além de sistemas de inteligência, vigilância, reconhecimento e guerra eletrônica. O alance operacional deve ir além dos 3 mil km, acima do registrado pelos caças tripulados.

Chamado de “Loyal Wingman-Advanced Development Programme”, o projeto prevê a construção de três aeronaves. São as primeiras construídas na Austrália em 50 anos e também o primeiro projeto de uma aeronave totalmente nova da Boeing criada fora dos Estados Unidos.

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