Os olhos estão voltados para a entrada em serviço do F-39 Gripen, o que deve ocorrer nos próximos seis meses, mas os jatos de ataque A-1 não estão fora dos planos da Força Aérea Brasileira. Pelo contrário: durante o exercício Tápio, que acontece a partir de Campo Grande (MS) até o próximo dia 3 de setembro, a FAB contra com quatro A-1 AMX, todos modernizados e com sensores Litening.
Durante o exercício Tápio, os A-1 voam sobre municípios como Dois Irmãos do Buriti, Aquidauana, Miranda, Bodoquena e Anastácio e Nioaque, todos a Oeste de Campo Grande. As principais missões envolvem o apoio direto às forças especiais em solo: apoio aéreo aproximado, que é realizar ataques contra alvos que interferem diretamente no avanço no terreno, e controle aéreo avançado, neste caso, auxiliar os militares no chão como um verdadeiro “olho no céu”.
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De acordo com pilotos dos caças que não puderam ser identificados, os A-1 são aeronaves muito válidas para essas missões, sobretudo após o processo de modernização. “Temos uma consciência situacional bem maior com os novos sistemas instalados. Além disso, o A-1 tem uma capacidade de sobrevivência muita grande, com RWR, MAWS, contramedidas e possibilidade de até enfrentar ameaças como interceptadores”, disse afirmou o militar.
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Os dois Tenentes ouvidos pela reportagem se mostraram empolgados com a oportunidade de participarem do quadro de pilotos dos caças A-1 AMX. Ambos voaram ao longo de seis anos os turboélices Super Tucano em regiões de fronteira, e foram transferidos para Santa Maria (RS), onde estão sediados todos os A-1, já depois do início da operação dos vetores modernizados. Com menos de 30 anos, são aviadores formados e capacitados em uma geração de aeronaves de combate com sistemas modernas e novas filosofias de emprego operacional.
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A modernização dos caças A-1 AMX ainda faz parte dos planos da Força Aérea Brasileira. Já são oito unidades recebidas, porém cerca de 110 milhões de Reais chegaram a ser solicitados no projeto de lei orçamentária deste ano, cortado pelo Congresso. A FAB ainda pretende chegar a 14 unidades modernizadas, sendo 11 monoplaces e três biplaces. Com a demora no projeto, é provável que os A-1 voem bem além do ano de 2030.
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O repórter viajou a Campo Grande a convite da Força Aérea Brasileira
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