AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Fabricante do Gripen apresenta tecnologia para torres de controle

Desenvolvedora do caça Gripen, a empresa sueca Saab tem novos focos no Brasil. Um deles é a comercialização dos equipamentos e sistemas para as chamadas torres de controle digitais.

Funciona assim: no lugar de um prédio elevado, é construída uma torre com câmeras. As imagens captadas ali são enviadas para um centro de controle, no chão, onde podem ser desenvolvidas todas as atividades típicas de uma torre de controle, como a coordenação dos táxi da aeronaves.

E o controle da “torre digital” nem precisa ficar junto ao aeroporto. Na realidade, é possível até um único centro de comando ser responsável pelas atividades de vários aeroportos, o que traz ganho em economia quando se tratam de aeroportos com pouco movimento.

A Saab desenvolveu diversos projetos de torres remotas, que já operam na Suécia. Por aqui, a companhia se aliou à Atech, empresa do grupo Embraer, que em conjunto com a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), do Comando da Aeronáutica, trabalha na implantação de um sistema para operação remota de dez aeródromos.

De acordo com Sergio Martins, diretor de Gestão do Tráfego Aéreo para América Latina na Saab, as plataformas são indicadas, principalmente, para aeroportos regionais, o que representa uma tendência de centralização, digitalização e operações remotas relacionados a esses serviços. “Nossa experiência ao redor do mundo com digitalização e centralização em serviço de tráfego aéreo é de muito êxito. Acreditamos que esse tipo de tecnologia pode contribuir muito com a aviação regional do Brasil e da América Latina”.

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