AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Aviação brasileira volta ao patamar de antes da pandemia

Aeroporto de Palmas, no Tocantins

Os principais indicadores do transporte aéreo no mercado doméstico atingiram níveis próximos ao que foi apurado antes do início da pandemia de covid-19, conforme aponta o relatório de demanda e oferta publicado nesta sexta-feira, 1º de julho, pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A oferta por voo no mercado interno, aferida por ASK (assentos-quilômetros ofertados), teve alta de 6% frente aos números de maio de 2019. Essa foi a primeira vez, nesse mercado, que um dos itens do relatório apresenta crescimento em relação ao período pré-pandemia.

A demanda de passageiros (RPK – passageiros-quilômetros pagos transportados), em maio deste ano, ficou 2,5% menor em relação ao resultado obtido no quinto mês de 2019. Na comparação com igual período do ano passado, os dois indicadores (ASK e RPK) registraram alta, de 87,6% e 71,5%, respectivamente.

O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico, que foi de 6,4 milhões em maio agora, ficou 10% menor em relação ao total computado três anos atrás. Frente aos dados apurados no ano passado, no entanto, o crescimento foi de 75,8%.

O transporte de carga e correio pago, em maio, ficou bem próximo ao resultado visto em igual período de 2019, a redução foi de 6,1%, com pouco mais de 36 mil toneladas despachadas dentro do país este ano. Em relação aos números registrados ano passado, o transporte de carga cresceu aproximadamente 16.

Entre as três principais aéreas do país, a Latam foi a que obteve a maior participação de mercado no mês, em termos de RPK, com 33,7%, seguida pela Azul, 33,3%, e Gol, 32,6%. A ocupação de assento das aeronaves teve retração de 8% na comparação com 2019 e 8,6% frente aos números registrados em 2021.

Mercado internacional

Dentre os indicadores aferidos no mercado internacional, o transporte de correio e carga pago segue batendo recorde de toneladas transportadas. Em maio deste ano, foram mais de 88 mil toneladas despachadas em rotas internacionais, trata-se do maior resultado para o mês em 22 anos — desde o início da série histórica. Na comparação com igual período de 2019 e 2021, o indicador apresentou alta de 24,7% e 1,8%, respectivamente.

No quinto mês de 2022, mais de 1,2 milhão de pessoas viajaram em destinos internacionais, essa foi a maior movimentação de passageiros desde fevereiro de 2020. Em relação aos dados apurados no mesmo período de 2019, no entanto, a redução foi de 36,5%.

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