Criado de maneira colaborativa pelas concorrentes Airbus e Leonardo, além da Fokker, para se tornar um helicóptero multifunção referência em todo o mundo, o NH90 segue em uma trajetória para se tornar um dos mais criticados projetos da aviação. Depois de Austrália e Noruega, agora a Suécia decidiu retirar precocemente toda a sua frota de operação.
O país adquiriu 18 NH90 em 2001, com a pretenção de que 13 seriam utilitários e cinco terim configuração para missões SAR/ASW. A primeira entrega aconteceu só em 2007 e até 2015 somente dez haviam sido recebidos. A solução foi, em 2011, adquirir 15 UH-60 Black Hawk. A espera pela versão SAR/ASW se tornou ainda pior: a primeira foi recebida só em dezembro de 2015, catorze anos após a assinatura do contrato. Agora, o governo sueco decidiu abandonar de vez o projeto e investir mais no Black Hawk.
Em junho, o governo da Noruega avisou oficialmente que irá devolver toda a frota de helicópteros e solicitar o reembolso de mais de 500 milhões de dólares, o que deve se tornar uma batalha jurídica.
O contrato foi assinado há mais de 20 anos e, segundo o comunicado oficial, até o momento não há aeronaves capazes de cumprir as missões para as quais foram adquiridos. O objetivo do país era contar com uma frota capaz de realizar a defesa antisubmarina, busca e salvamento, combate anti-superfície e tarefas de guarda costeira.
A entrega dos 14 helicópteros foi iniciada em 2011, dez anos após a assinatura do contrato. Já era um atraso, pois o cronograma inicial previa entregas entre 2005 e 2008. Em 2016, apenas seis haviam sido recebidos. Até hoje, são oito com condições operacionais plenas, e enfrentando graves problemas de manutenção: o planejamento era voar cerca de 3.900 horas anualmente, hoje, a média tem ficado em 700.
No caso da Austrália, a encomenda de 12 aeronaves, em 2005, também se revelou um caso de atraso de entregas, problemas técnicos e até uma falha de motor. Em 2021, foi decidido aposentar as 12 unidades do Exército e as 34 da Marinha.
O NH90 entrou em serviço apenas em 2007, mais de onze anos após o primeiro voo. Apesar de já ter acumulado mais de 250 mil horas de voo com 13 países, o modelo é criticado pelos múltiplos problemas técnicos.
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