Mais de 130 aeronaves da OTAN participam de exercício no Peloponeso

Palco de uma das mais famosas guerras da História Antiga, a montanhosa península do Peloponeso, no sul da Grécia, é palco no início deste mês de um dos principais exercícios aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a Ramstein Flag. São mais de 130 aeronaves de 12 países da Aliança voando missões diariamente, em um cenário de alta complexidade. O treinamento começou em 30 de setembro e vai até 11 de outubro.

Caças F-35, F-16, F-18, Rafale, Eurofighter e JAS-39 Gripen, além de aviões-radar E-3, reabastecedores e aeronaves remotamente pilotadas RQ-4 Global Hawk e MQ-9 Predator operam a partir das bases aéreas de Andravida e Aktion, ambas da força aérea grega. O país-sede mobilizou praticamente todos os seus meios aéreos, somando-se aviões do Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Suécia e Reino Unido.

O foco é promover a capacidade de defesa contra mísseis ou aeronaves inimigas, de forma a manter territórios livres de ameaças vindas pelo ar. “A situação de segurança na Europa mudou em fevereiro de 2022, o que tornou necessário testar capacidades vitais e integrar forças em diferentes domínios”, disse o Marechal do Ar Johnny Stringer, Comandante Adjunto do Comando Aéreo Aliado. “O Exercício Ramstein Flag visa desenvolver capacidade, integração e demonstrar que podemos fazer o que teremos que ser capazes de fazer”, acrescentou.