AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Aviação de caça da FAB de prontidão durante encontro do G20

O encontro de lideranças de 19 países do chamado G20, hoje e amanhã no Rio de Janeiro (RJ), é um momento de forte mobilização da Força Aérea Brasileira (FAB). Desde as 00h do dia 17 até às 23h59 do dia 20, estão em vigor uma série de restrições sobre o espaço aéreo da capital carioca, incluindo áreas de voo proibido.

O espaço aéreo está segregado em cinco áreas de exclusão: Branca (reservada), Amarela (restrita) e duas Vermelhas (proibidas), com diferentes procedimentos para cada uma delas. No caso das áreas vermelhas, são dois círculos com quatro milhas náuticas que incluem a Praia do Leblon (ao sul), a ponte Rio-Niterói (ao norte), o estádio do Maracanã (oeste) e a praia de Icaraí, no município de Niterói (ao leste). Além dessas, há também a área de Supressão, que compreende o perímetro de hospedagem das delegações presentes no evento.

A FAB fez alterações em rotas de aeronaves e corredores de helicópteros. Também há restrições específicas para o aeroporto Santos Dumont. Aeronaves civis que descumprirem as regras estarão sujeitas às Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA). Serão consideradas hostis as aeronaves não identificadas e aquelas que, mesmo autorizadas a voar na Área Branca, modificarem suas rotas sem autorização, ingressando nas Áreas Amarela, Vermelha e de Supressão.

Sala Master

As ações de coordenação do tráfego aéreo são realizadas a partir da Sala Master, no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), organização subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), no Rio de Janeiro.

A Sala Master reúne, em sistema de plantão 24 horas, militares das Forças Armadas, representantes de órgãos federais, estaduais, municipais e entidades do setor de aviação para coordenar ações relativas ao espaço aéreo e aos aeroportos, por meio do gerenciamento de informações e do processo de tomada de decisão colaborativa, visando garantir a segurança dos chefes de Estado e de governo presentes no evento.

Sobre o autor

Humberto Leite

Comentário

  • Dá pena da FAB, temos poucos caças velhos, inoperante em número insuficiente, como coloca-se fusquinha 1.200 para patrulhar Ferrari na linha vermelha.

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