Espanha e Itália estão na lista de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) com porta-aviões, mais notadamente suas naus capitânias Juan Carlos I e Cavour. Ambas as embarcações, porém, são menores que o Sichua, novo “navio de desembarque anfíbio” da China, com deslocamento de 40 toneladas e até com catapulta para decolagem de aeronaves pesadas, algo indisponível nos porta-aviões da Espanha, Itália e até do Reino Unido.
O Sichuan é visualmente parecido com os dois porta-aviões britânicos da classe Queen Elizabeth, ainda que menor. Porém, conta com uma catapulta eletromagnética, que permitirá o lançamento de aeronaves de asa fixa como o Shenyang J-15 Fei Sha (Tubarão Voador), baseado no Flanker. Há expectativa de, futuramente, também contar com caças stealth J-35.
A apresentação do Sichuan, ocorrida no fim de dezembro, também dá a liderança à China no quesito de catapultas eletromagnéticas, antes disponíveis apenas nos porta-aviões Fujian e USS Gerald R. Ford, da China e dos EUA. Na prática, ter um navio de desembarque anfíbio com catapulta faz a China ter uma classe de navios acima dos navios da categoria do USS América e USS Wasp, também navios de desembarque anfíbios com capacidade de operar aeronaves caça, ainda que se catapulta.
A US Navy, contudo, de longe, ainda mantém a superioridade numérica. São, atualmente, 11 porta-aviões de grande porte e nove navios de desembarque anfíbio com capacidade de levar aviões. Já a China tem agora três porta-aviões e dois navios aeródromos de menor capacidade, incluindo o Sichuan.
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