AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Imprensa argentina fala em exportação do IA-63 Pampa

Fabricados na Argentina, os jatos subsônicos Pampa ainda não foram exportados

O site argentino Infobae surpreendeu hoje com o anúncio de que a Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA) estaria prestes a fechar a exportação de oito aeronaves de treinamento e ataque leve IA-63 Pampa. Desenvolvido na década de 80, o avião teve apenas 27 unidades construídas e até hoje a Força Aérea Argentina é a única usuária.

O estranho da notícia publicada no país vizinho é que seriam três aeronaves para o Paraguai, duas para Guatemala, duas para o Uruguai e apenas uma para a Bolívia. Em geral, forças aéreas adquirem números maiores de aeronaves, tanto por conta da cadeia logística implantada quanto para manter um nível mínimo de disponibilidade na linha de voo. A notícia também fala em possíveis vendas para a África do Sul e Arábia Saudita.

Tornar a estatal argentina financeiramente atraente é um dos objetivos do presidente Maurício Macri. No ano passado, ele esteve na sede da FAdeA, em Córdoba, para acompanhar a entrega de três IA-64 para a Força Aérea Argentina: era o retorno da produção em série de aeronaves pela empresa, algo que não ocorria havia dez anos.

A FAdeA também trabalha na manutenção avançada tanto de aviões quanto helicópteros civis e militares.

Já o IA-63 Pampa é um jato monoturbina leve, com peso máximo de decolagem de 5 toneladas (o do A-1 AMX é de 13 toneladas e o A-29 Super Tucano chega a 5.400 kg). A velocidade máxima é de 819 km/h. Leva um canhão de 30mm e até 1.550 kg de bombas ou foguetes não guiados.

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