O B-52 é praticamente eterno. Em operação desde 1955, o jato de oito motores não para de receber reforços para continuar voando. A mais recente novidade é o contrato da USAF com a Boeing para integrar aos bombardeiros a versão nuclear do míssil Long Range Stand-Off Cruise Missile (LRSO), desenvolvido para substituir o AGM-86 ALCM.
Atualmente com duas versões concorrentes desenvolvidas separadamente pela Raytheon e pela Lockheed Martin, o futuro LRSO deverá estar operacional antes de 2030. Seu papel será conseguir penetrar em áreas defendidas por sistemas de defesa aérea para atingir os alvos com precisão. A ogiva W80 poderá ter uma potência de até 150 kilotons, dez vezes mais que a utilizada em Hiroshima.
Hoje, há 75 B-52 no inventário da Força Aérea dos Estados Unidos. Graças a uma série de upgrades, a previsão é que a frota alcance 100 anos de serviço, quando finalmente serão totalmente substituídos pelos novos B-21 Raider, esperado para entrar em operação na próxima década.