O futuro bombardeiro estratégico dos Estados Unidos, o B-21 Raider, deve voar até o fim de 2021. É essa a meta estabelecida pela USAF, apesar de haver dúvidas se a Northrop conseguirá cumprir esse objetivo.
O B-21 será um bombardeiro estratégico stealth e de longo alcance. A designação “21” foi escolhida por se tratar de uma aeronave do século 21, que deve entrar em serviço em 2025 com a capacidade operacional sendo atingida por volta de 2030. Informações do Pentágono sugerem que entre 80 e 150 unidades devem ser encomendas para inicialmente complementar, e depois substituir, as atuais frotas de B-1, B-2 e B-52.
Ainda não foram divulgados detalhes como armamentos a serem usados, capacidade bélica e alcance. Porém, desde o início a USAF solicitou uma aeronave capaz de penetrar nas defesas aéreas mais modernas do planeta para realizar ataques de precisão em qualquer parte do planeta. A Northrop chegou a divulgar a possibilidade de a aeronave ser usada também para missões de controle, inteligência ou até de interceptação.
O atual planejamento da USAF prevê que os B-21 podem operar a partir das bases de Dyess (Texas), Ellsworth (Dakota do Sul) e Whiteman (Missouri). São bases atualmente já utilizadas por bombardeiros.
Cada B-21 deve custar algo em torno de US$ 550 milhões. Os defensores do programa, por um lado, ressaltam que isso é cerca de 25% do custo final de cada B-21. Porém, os críticos temem que, assim como ocorreu com outros projetos, o valor dispare.
Além da Northrop, participam as empresas BAE Systems, Collins Aerospace, GKN Aerospace, Janicki, Pratt & Whitney e Spirit Aerosystems.