AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

“Sábado Aéreo” celebra com muito público os 31 anos da Aviação do Exército Brasileiro

Os portões da sede do Comando da Aviação do Exército (CAvEx), na Base Aérea do Exército em Taubaté (SP), foram abertos para o público em geral neste último sábado, 2 de setembro, para uma grande festa aviatória celebrando os 31 anos da Aviação do Exército (AvEx). O dia, de um céu azul perfeito, favoreceu o evento, que reuniu um público estimado em mais de 30 mil pessoas, que pode conferir de perto inúmeras atrações. Houve saltos de paraquedistas militares, exposição livre de carros e motos de colecionadores, mostra estática com direito à visitação popular de alguns dos helicópteros da AvEx, e demonstrações aéreas destas, além de show da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB).

Muito bem organizado, o evento tinha todas as facilidades para o público, incluindo food trucks e um grande espaço kids, e com certeza agradou a todos que estiveram presentes!

A atual AvEx foi criada oficialmente em 3 de setembro de 1986, com o estabelecimento então da Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) e do 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx). Desde então, a data tem sido celebrada como o aniversário de criação da AvEx. É fato, entretanto, que o Exército Brasileiro (EB) traz em sua história as raízes da aviação militar no Brasil, podendo-se remontar ao uso de balões cativos para fins de reconhecimento, nos campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Já no início do século 20, em 1913, foi criada a Escola Brasileira de Aviação, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, e para esta, o Exército adquiriu suas primeiras aeronaves militares, de origem italiana – podendo-se dizer, portanto, sem erro histórico, que a aviação no EB tem mais de 100 anos! Na época, a arma aérea do EB era designada Aviação Militar (AM-EB). Entretanto, com a criação do Ministério da Aeronáutica em 1941, e no mesmo ano, da Força Aérea Brasileira (FAB), todas as aeronaves então operadas pelo EB (assim como aquelas da Aviação Naval da Marinha do Brasil) foram transferidas para esta, e o Exército deixou de possuir e operar aeronaves próprias – até o renascimento de sua aviação, como AvEx, em 1986.

 

 

Helicóptero AS.532 Cougar, em demonstração de transporte de carga externa, com um jipe Land Rover.

 

Os paraquedistas do Exército abriram o show aéreo em 2 de setembro.

 

Hoje, a aeronave de maior capacidade da AvEx é o EC.725 Jaguar, que se apresentou no Sábado Aéreo, inclusive com uma demonstração de assalto de tropas aerotransportadas.

 

Os AS.365K Pantera da AvEx mostraram ao público sua agilidade e até uma demonstração de ação anti-incêndio, com “bambi bucket”. Um dos mais importantes vetores aéreos da AvEx, o modelo está sendo modernizado no padrão AS.365K2 Super Pantera.

 

Cena do evento.

 

Uma preciosidade automobilística exibida no pátio da BAvEx era este Gurgel XEF, modelo do qual só 145 foram produzidos, entre 1982 e 1986.

 

Cena do evento.

 

Outro arrancando suspiros entre os carros de colecionadores particulares era este Ford Customline, Ano 1955.

 

Cena do evento.

 

Jipe militar britânico Land Rover Series 2A, de colecionador particular.

 

Cena do evento.

 

Embraer EMB-120 Brasília da FAB, pertencente ao 4º Esquadrão de Transporte Aéreo (4º ETA), Esquadrão Carajá, sediado na Base Aérea de São Paulo.

 

Outro Brasília da FAB presente na BAvEx, prestigiando o evento, foi este aparelho do GEEV, Grupo Espacial de Ensaios em Voo, sediado em São José dos Campos.

 

Este A-29B Super Tucano presente no “Sábado Aéreo” também era do GEEV.

 

Um visitante pitoresco da BAvEx no evento, e que (injustamente) passou pouco percebido do público, estacionado num extremo do pátio, foi este T-25C Universal da Academia da Força Aérea (AFA), que veio junto com a Esquadrilha da Fumaça.

 

No pátio da BAvEx, em Taubaté, os Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça, cuja sempre inebriante exibição encerrou o evento em 2 de setembro.

 

Sobre o autor

Redação

Comentário

  • Acho que eles querem ter o prestigio da FAB. Sera que a FAB deveria comprar tanques de guerra ? São Forças distintas…cada um na sua, não é ?

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