AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Americanos reclamam de russos, mas chineses reclamam de americanos

Sucessor do P-3 Orion, o P-8 é utilizado para missões de patrulha marítima, reconhecimento, caça a submarinos, ataque e inteligência

A cena se repetiu. Mais uma vez, um caça russo Sukhoi Su-35 Flanker fez uma “atípica” interceptação de um avião de patrulha e inteligência P-8A Poseidon da United States Navy em águas internacionais próximos à Síria. Ocorreu no dia 19, quatro dia depois da primeira ocorrência, com o caça ficando a apenas 7,5 metros do avião norte-americano, que dessa vez fez uma rápida descida para manter a separação adequada.

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Em comunicado oficial, a US Navy disse que inicialmente o Su-35 fez uma interceptação “considerada segura” e “profissional”. Porém, cerca de uma hora depois, o jato voltou em alta velocidade e realizou manobras que vão contra a boa aviação e contra as regras internacionais de voo, “ameaçando seriamente a segurança de ambas as aeronaves”.

Além da tripulação de voo, um P-8 Poseidon leva até 7 especialistas em missões

Por outro lado, a US Navy também foi alvo de reclamações. No dia 27 de fevereiro, outro P-8A Poseidon, aeronave do porte de um Boeing 737, voou a 400 metros de embarcações da Marinha Chinesa. De acordo com o Ministério da Defesa daquele país, a aproximação ocorreu apesar de repetidos alertas. “As perigosas manobras realizadas pelo avião dos Estados Unidos foram extremamente inadequadas, inseguras e não profissionais”, afirmou o governo Chinês em comunicado oficial.

De acordo com os chineses, o P-8A voou próximo aos navios da sua frota por mais de quatro horas.

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