A Marinha da Argentina enviará em março uma delegação à Noruega para avaliar a aquisição de aviões de patrulha marítima P-3 de segunda mão. O objetivo é voltar a contar com aeronaves desse modelo para missões de busca e salvamento, patrulha marítima e guerra antisubmarina.
A partir de 1997, a Argentina começou a operar um lote de seis P-3B adquiridos usados da US Navy. As aeronaves, fabricadas na década de 70, começaram um processo de modernização em 2015, com a expectativa de ficarem em serviço até 2030. Porém, a falta de recursos e dificuldades técnicas fizeram a frota parar de vez e só um P-3B começou a efetiva atualização.
A falta de operacionalidade durante a mobilização ocorrida em 2017 por conta do submarino ARA San Juan evidenciou a necessidade operacional. O governo argentino já tentou adquirir quatro P-3C usados da US Navy por US$ 78 milhões, num pacote que incluiria motores reservas, radares, sistemas de comunicação, torretas FLIR, peças de reposição, equipamentos de suporte e treinamento de tripulantes.
A Noruega aparece agora como uma segunda opção para reforçar rapidamente a aviação de patrulha da Armada Argentina. O país contava com uma frota de seis aeronaves, já em processo de substituição pelos Boeing P-8 Poseidon.
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