A missão de busca ao C-130 Hércules da Força Aérea do Chile (FACh) desaparecido na rota até a Antártica mobiliza até aviões de caça. Dois F-5 Tiger III e quatro F-16 estão envolvidos na tentativa de encontrar a aeronave e seus 38 ocupantes.
A área de buscas tem 700 km de comprimento por 250 km de largura sobre o Mar de Drake, uma das regiões de clima mais inóspito do mundo, entre o sul da América do Sul e a Antártica. As aeronaves e embarcações foram dividias em quadrantes de busca de acordo com suas localizações, bases de operações, autonomia e sensores.
Além dos seis caças, a FACh emprega na busca um C-130, um G-IV, três DHC-6 Twin Otter e dois helicóptero MH-60 Black Hawk. A Armada do Chile utiliza um C-295, um P-111 Bandeira Patrulha e dois helicópteros Bo-105. Há ainda o auxílio de um avião civil BAe Dash 1, da Aerovías DAP.
Participação brasileira
Um avião P-3AM da Força Aérea Brasileira já está em Punta Arenas, de onde atuará em coordenação com os militares chilenos. A aeronave utiliza diversos recursos eletrônicos, como sistema radar e FLIR (do inglês, Forward-Looking Infrared), que proporciona visão noturna, sendo possível localizar o objeto por meio do calor emitido por ele. Com quatro motores, a aeronave tem autonomia para permanecer em voo durante 16 horas. A ajuda brasileira também envolve um SC-105 Amazonas SAR.
A Argentina e o Uruguai enviaram, cada um, um C-130. A Marinha dos Estados Unidos enviou um P-8 Poseidon e a Royal Air Force enviará um A400M Atlas.
Participam ainda cinco navios da Armada chilena, duas da Argentina, quatro navios civis e um navio Almirante Maximiano da Marinha do Brasil.
A busca conta ainda com imagens enviadas por quatro satélites do Chile, Estados Unidos, Israel e Peru.