A Solojet Aviação inaugurou hoje, 10 de março, seu terceiro hangar no aeroporto de Jundiaí (SP). O novo espaço, com 3.362 metros quadrados, é exclusivo para hangaragem e atendimento das aeronaves do programa de compartilhamento Solojet Shares, que conta atualmente com cinco jatos, sendo quatro Hawker 400XP e um Cessna Citation X.
A aviação executiva tem registrado um crescimento robusto e contínuo no Brasil nos últimos anos. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) mostra que em outubro passado o país tinha 10.484 aeronaves em operação, entre jatos, turbo-hélices e helicópteros, usados para a aviação geral, de negócios, táxi-aéreo, entre outras. No mesmo período em 2023, eram 9.884 aeronaves. O número tem subido ano a ano, e cresceu mesmo durante a pandemia.
No caso da Solojet, a empresa registrou um crescimento de 60% em 2024 frente ao ano anterior. A empresa possui outros dois hangares no aeroporto, utilizados para os serviços de manutenção, revitalização de interiores, pintura, entre outros. Com o novo hangar dedicado apenas ao compartilhamento, os passageiros contarão com mais conforto e privacidade.
“Era uma demanda que tínhamos, a de oferecer esse diferencial aos nossos clientes de compartilhamento”, explica André Bernstein, CEO da Solojet. “Queremos continuar a crescer e cada vez mais oferecer serviços diferenciados. Somos hoje a única empresa certificada para compartilhamento de aeronaves que conta com oficina própria e agora também hangar próprio. Tudo isso nos dá muita agilidade e controle sobre nossas operações, de forma a garantir altas taxas de despachabilidade de nossas aeronaves”.
As expansões continuam. Em fevereiro, foi inaugurado um hangar em Luís Eduardo Magalhães (BA), no oeste baiano, voltado para manutenção de aeronaves em uma das regiões mais promissoras no agronegócio brasileiro. “É uma região com uma alta demanda de voos privados, mas com pouca infraestrutura. Estamos felizes em oferecer nossa experiência em serviços de manutenção e compartilhamento de aeronaves”, afirma Bernstein.
Comentar