O golpe de estado ocorrido no Níger em 26 de julho se tornou uma dor de cabeça para a presença militar dos Estados Unidos na região. Isso porque o Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP) tem dificultado as operações de drones a partir do país, onde cerca de mil militares norte-americanos atuavam em parceria com o governo anterior.
Em 2016, os Estados Unidos começaram a realizar operações com drones MQ-9 armados tendo como base uma instalação militar em Agadez. Os alvos principais eram guerrilheiros de grupos como Al-Qaeda e Boko Haram, tanto no Níger quanto em países próximos, como Nigéria, Chade, Burkina Faso e Mali. A partir da base africana, era possível realizar missões em praticamente todo o norte daquele continente.
De acordo com o jornal The New York Times, em reportagem publicada em março de 2021, a CIA seria responsável pelas operações de drones e que teria havido um aumento significativo de voos realizados ali. Em 2020, uma base nigerense também teria sido fundamental para a missão de resgate a um cidadão norte-americano sequestrado por terroristas na Nigéria.
Agora, porém, as operações estão paralisadas e o novo governo não parece disposto a dialogar com as nações ocidentais. O novo regime, por exemplo, acusou a França de ter violado o espaço aéreo do país e libertado “prisioneiros terroristas”.
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