A compra da divisão de jatos comerciais da Embraer pela Boeing dependia só das últimas aprovações dos órgãos reguladores. Mas agora a empresa norte-americana reavalia o negócio. O problema é fazer um investimento de US$ 4,2 bi (cerca de R$ 21 bi) em um cenário de crise mundial da aviação provocada pelo Corona Vírus, que deve afundar os números do setor em 2020.
A informação foi divulgada hoje em reportagem do jornal Folha de São Paulo assinada pelo jornalista Igor Gielow. É o mesmo profissional que adiantou o acordo de cooperação das indústrias de defesa do Brasil e dos Estados Unidos, que de fato foi assinado.
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Segundo a reportagem, já afundada na crise do 737 Max, a Boeing espera resultados ainda piores, e por isso deve receber uma ajuda de US$ 60 bilhões do governo de Donald Trump. Em 2020, as ações da Boeing já despencaram 70%. A vontade de comprar a divisão comercial da Embraer permanece, mas entrou no campo da incerteza.
A própria Embraer também não está ilesa à crise provocada pelo Corona Virus. As ações acumulam uma queda de 51,5% em 2020.
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