O Brasil quer contar com radares de alta sensibilidade capazes de detectar aeronaves stealth, isto é, aquelas capazes de escapar dos radares atualmente em uso, como é o caso do chinês J-20, do russo Su-57 e dos norte-americanos F-22 Raptor e F-35 Lightning II. Este tipo de tecnologia foi incluída na Portaria 840, do Ministério da Defesa, lançada em fevereiro com o objetivo de elencar tecnologias prioritárias para medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica.
Esta é só uma das tecnologias elencadas. O Ministério da Defesa também baterias de alta capacidade, motores hipersônicos, algoritmos de criptografia pós-quântica, domínio do ciclo de combustível nuclear, materiais estruturais compostos, tecnologias para detecção submarina, motores-foguetes e sistemas de lançamento e monitoramento espacial, dentre outras. Tanto organizações do Estado brasileiro quanto a Base Industrial de Defesa devem ser mobilizadas para o desenvolvimento atual ou futuro de sistemas de defesa.
A cada quatro anos, ou por iniciativa do próprio Ministério da Defesa, esta listagem será atualizada, conforme as necessidades estratégicas do país. O fato é que, ao longo do período, serão tomadas medidas para incentivo.
LEIA TAMBÉM:
Rússia vai ampliar a produção de caças stealth
Há 25 anos, abate de F-117 mostrou vulnerabilidade dos jatos “stealth”
Caça turco stealth voa pela primeira vez
Bombardeiro stealth passa a lançar míssil também stealth
F-15 testa tecnologia contra caças stealth
Comentar