A missão de busca e salvamento às vítimas do rompimento da barragem da empresa Vale tornou o espaço aéreo do município ocupado. São cerca de 300 voos decolagens e pousos de helicóptero na região diariamente, envolvendo aeronaves do Corpo de Bombeiros e das polícias civil e militar de Minas Gerais, Marinha, Exército, Bombeiros do Rio de Janeiro e da própria Força Aérea Brasileira, além de aeronaves de empresas civis, como as de veículos de imprensa e da Vale. O número de helicópteros na área varia de 14 a 18, de acordo com o momento.
Para evitar qualquer incidente, a Força Aérea providenciou a instalação de uma unidade de Serviço de Informações Aeronáuticas (AFIS), também conhecida como estação-rádio, e um Centro de Comando e Controle para dar suporte e garantir a segurança das aeronaves envolvidas nas ações de busca e salvamento. A estrutura montada na região, sob a coordenação do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), conta com gerador, antena para enlace via satélite, computadores interligados em rede e sistemas de comunicação VHF, UHF e HF.
Todo o suporte na comunicação entre as aeronaves é dado por 25 militares. A equipe de coordenação conta com o auxílio de um operador de estações aeronáuticas e um controlador de tráfego aéreo do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), responsável pela navegação na área do local das buscas.
Tanto a FAB quanto a Marinha estão no local, cada uma, com um helicóptero H-36 Caracal (chamado na Marinha de UH-15 Super Cougar). Com porte maior que as utilizadas pelas forças estaduais, essas aeronaves podem levar até vinte militares até as áreas de busca de uma só vez.