Aconteceu hoje, 15 de fevereiro. Nada menos que 4 bombardeiros russos Tu-95 Bear voaram próximo ao Japão, tanto na costa leste quanto oeste. Na mesma hora, quatro caças Sukhoi Su-35 se aproximaram do Japão. Todos foram interceptados por jatos F-15J das forças de autodefesa do Japão.
Obviamente, os dados variam de acordo com as fontes de informações. Porém, dois fatos chamam a atenção: a presença de nada menos que oito aeronaves, um número muito superior aos corriqueiros casos de interceptações, e também o envolvimento dos caças Su-35S, a versão mais moderna do Flanker.
O Su-35S se destaca visualmente por ser monoplace, isto é, leve apenas um piloto e contar com motores de empuxo vetorado. Os refinamentos tecnológicos da versão fazem o caça ser classificado como de geração 4++, sendo atualmente a linha de frente da aviação de caça russa.
O Su-35S é equipado com um radar passivo de varredura eletrônica Irbis-E, capaz de acompanhar até 30 alvos simultaneamente e detectar aeronaves a quase 400 km de distância. Já o sistema de busca ótica OLS-35 pode ser capaz de confirmar a presença de um jato inimigo a quase 100 km de distância, de forma passiva.
Já os F-15 japoneses estão em serviço desde 1981. Passaram por algumas modernizações, como a adoção de um novo radar e de mísseis AiM-120 AMRAAM. Uma nova modernização, realizada nesta década, envolveu a adoção de sensores de mira montados em capacetes, radar de abertura sintética e datalink, porém somente dez unidades foram modificadas.
Atualmente, há 155 F-15J e 45 F-15DJ em serviço. O Japão aponta o caça invisível de 5º geração F-35 Lightining II como a grande aposta para a defesa aérea nos próximos anos.