AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

F-35 e Sukhoi se encontram pela primeira vez

Era questão de tempo. Pela primeira vez, caças F-35 Lightning II tiveram um encontro no céu com um caça de primeira linha da Rússia. No caso, um F-35A da Força Aérea a Itália foi fotografado ao lado de um Su-30SM sobre o Mar Báltico.

Quatro desses jatos italianos estão temporariamente baseados na Estônia, de onde cumprem missões defesa aérea para reforçar a proteção do país aliado na OTAN. Na prática, isso significa decolar várias vezes para interceptar aeronaves russas que cruzam o Mar Báltico em direção em exclave de Kaliningrado, parte do território da Rússia localizado entre a Polônia e a Lituânia.

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As interceptações costumam ocorrer sobre águas internacionais, sem demonstrações de hostilidade. No caso do encontro entre os F-35A e o Su-3SM, foram reveladas fotos no Instagram em um perfil que assina como @fighter_bomber_, supostamente pertencente a um piloto de combate russo. Nem a OTAN nem a Força Aérea da Itália ainda fizeram divulgações oficiais, o que reforça o caráter rotineiro da interceptação.

Os F-35 agora deslocados para a Estônia pertencem ao 13° Gruppo da Aeronautica Militare, sediado na Base Aérea de Amendola, no sul da Itália. O país foi o primeiro da Europa a receber o F-35 e declararam sua capacidade operacional em novembro de 2018.

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É a primeira vez que caças de 5º geração assumem a missão de defesa aérea da OTAN sobre o Mar Báltico. A Itália já havia empregado seus F-35A nesse tipo de missão de defesa aérea em prol da OTAN em 2019 e 2020, porém a partir da Islândia. Na última ocasião, os F-35 fizeram a interceptação de três Tupolev Tu-142 em espaço aéreo internacional. Em 2017, a USAF chegou a enviar dois F-35A para a Base Aérea de Amari, na Estônia, porém por poucos dias.

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A missão de defesa aérea no Báltico é realizada em rodízio entre as forças aéreas da OTAN, e os F-35A italianos substituem os Eurofighter da Alemanha, que estavam lá desde agosto. Ao todo, os caças alemães registraram 900 horas de voo e realizaram 40 interceptações.

Mais ao sul, em Šiauliai, na Lituânia, no dia 29 de abril quem deixou a missão, também com um saldo de cerca de 40 interceptações, foram os Eurofighter Typhoon da Força Aérea da Itália. Ali, foram substituídos por sete caças do mesmo tipo, porém operados pela Espanha.

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