Sete caças F-5 da Força Aérea Brasileira estão no Parque de Material de Aeronáutica de São Paulo sem planejamento para voltarem às unidades operacionais. O início da desativação desses jatos, recebidos a partir de 1975, acontece em paralelo ao recebimento dos primeiros F-39 Gripen.
A FAB já havia leiloado partes de caças F-5E adquiridos da Jordânia e que serviram de peças de reposição. Agora, além de um F-5E “jordaniano”, também estão na fila para sucateamento cinco F-5E dos primeiros lotes recebidos dos Estados Unidos e posteriormente elevados para o padrão F-5EM, incluindo o F-5EM com matrícula 4874, que serviu de protótipo para o processo de modernização do modelo. Completa o grupo o F-5F com matrícula 4806, que fez um inusitado pouso sem tripulantes após a ejeção dos pilotos, em 5 de julho de 2016.
Ao todo, a FAB recebeu 36 F-5E e seis F-5B em meados dos anos 70, 22 F-5E e quatro F-5F no fim dos anos 80 e oito F-5E e três F-5F adquiridos usados da Jordânia. O processo de modernização envolveu 49 unidades, em um longo arco temporal que se prorrogou desde setembro de 2005 até outubro de 2020. O processo envolveu tanto a recuperação das células quanto a atualização tecnológica. Isso significa, igualmente, que ainda falta muito para a despedida efetiva dos F-5 no serviço ativo da FAB, pois há unidades com menos de dez anos após a revitalização.
O índice de disponibilidade desses caças é uma informação sigilosa, porém a Força Aérea Brasileira reduziu de quatro para três o número de unidades aéreas com os supersônicos. Voavam os F-5EM/F-5FM o Esquadrão Pacau (Manaus-AM), o Esquadrão Jaguar (Anápolis-GO), o Esquadrão Pampa (Canoas-RS) e o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (Rio de Janeiro-RJ). O Pacau foi desativado em dezembro e o Jaguar receberá seus primeiros Gripens nos próximos meses.
Chegaram os primeiros F-39
No dia 1º de abril chegaram ao Brasil as duas primeiras aeronaves de produção em série F-39 Gripen, enviadas de Norrköping, na Suécia. As duas unidades do modelo multimissão chegaram às 22 horas ao Porto de Navegantes, em Santa Catarina (SC), transportadas em um navio. O par se unirá ao F-39 já em testes no Centro de Ensaios em Voo, localizado em Gavião Peixoto (SP), mas poderão ser transferidos para o Esquadrão Jaguar tão logo seja obtida o certificado militar, que é uma espécie de licença de operação inicial do avião.
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Sei que a modernização foi necessário, mas mesmo assim é muito dinheiro jogado fora…
Mas o F5 é um avião resistente e de manutenção bem mais barata do que o Mirage (este sim foi aposentado pela FAB, pq só inconidava) O investimento foi baixo. Este avião vai ficar na reserva.
Se os F5 brasileiros são considerados os melhores F5s em atividade, 1-porque não exportar? ha ainda paises que operam os F5 mais antigos e dariam um salto tecnológico importante com os F5M
2-porque não manter como uma segunda linha de defesa? melhor que jogar fora todo o investimento feito.?
3- porque não criar uma escola de treinamento para pilotos de paises que precisam treinar seus pilotos em aeronaves supersônicas?(cobrando evidentemente). o caça esta ai, em condições de permanecer mais uns anos….aposentar por aposentar é desperdicio.