Criados originalmente para missões de patrulha marítima, como monitoramento de embarcações e combate à pesca irregular, aviões P-95 Bandeirante Patrulha (Bandeirulha) estiveram de 14 a 27 de outubro no oeste do estado do Amazonas, nas atividades de reforço da proteção da fronteira terrestre. A chamada Operação Ágata teve como objetivo combater ilícios e intensificar a presença do estado na área.
Os P-95 saíram de sua base em Canoas (RS) para operarem a partir de Eirunepé (AM), em meio à floresta amazônica. Foram 13 horas de voo e 4.130 quilômetros apena para chegar ao destino. “Para nós do Esquadrão Phoenix é uma oportunidade única participar de uma operação como essa, pois atravessamos o Brasil inteiro para chegarmos no oeste do Amazonas para cumprirmos a nossa missão, protegendo a nossa Amazônia e mantendo a soberania nacional”, afirma o Tenente Lucas dos Santos Ramalho.
A ampliação do leque operacional dos P-95 está relacionada ao processso de modernização, que incluiu o novo radar Seaspray 5000E, capaz de detectar embarcações a até 370 quilômetros de distância ou, concentrando seu foco no terreno, realizar o imageamento de áreas de interesse. E foi essa, precisamente, a tarefa desempenhada na Operação Ágata, quando os P-95 fizeram o o imageamento dos rios.
Aviões E-99 e A-29 também atuam na operação, na parte de monitoramento de alvos aéreos. Já os C-105 Amazonas fizeram a mobilização.