Entre os dias 11 e 14 de abril, as Forças Armadas participarão da 13ª edição da LAAD Defence & Security, no Rio de Janeiro (RJ). A expectativa para este ano é a exibição de 31 projetos estratégicos apontados pelo Ministério da Defesa como fundamentais para assegurar a capacidade de proteção da soberania do País.
A Força Aérea apresentará aeronaves e sistemas espaciais. Visitantes da feira poderão conhecer o F-39 Gripen, o KC-390 Millennium e o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE). Esta última iniciativa, menos conhecida, inclui estações terrestres de controle, recepção e processamento de dados que fornecem serviços de observação terrestre, telecomunicações, mapeamento de informações, posicionamento e monitoramento do espaço, entre outros recursos.
A Marinha vai destacar as fragatas classe Tamandaré, equipadas com mísseis antiaéreos Sea Ceptor e o submarino a propulsão nuclear Álvaro Alberto, além de viaturas anfíbias. Já o Exército vai ressaltar os blindados Guarani,a Viatura Lançadora Múltipla Universal ASTROS e os radares SABER M60, que detectam alvos aéreos para as defesas de artilharia antiaérea e são empregados em ações de vigilância.
O papel do Ministério da Defesa (MD) é promover a Base Industrial de Defesa (BID) brasileira, com foco no aparelhamento das Forças Armadas para garantia da soberania nacional, e contribuindo, assim, para o desenvolvimento do País. A Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD) da pasta atua na prospecção de novos mercados e na promoção comercial brasileira, apoia o desenvolvimento de novas tecnologias, credencia empresas, cadastra produtos e autoriza exportações. Também atua no cenário econômico, a fim de apoiar o desenvolvimento e a sustentabilidade da base industrial. Atualmente, o banco de dados da SEPROD registra 1.130 empresas cadastradas como atuantes no parque industrial de defesa.
O Secretário de Produtos de Defesa do Ministério, brigadeiro Rui Chagas Mesquita, destaca os reflexos positivos na promoção da BID: “Uma indústria de defesa forte tem elevado potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País, pois contribui para a redução da dependência tecnológica externa, amplia as exportações, aumenta o consumo interno e ajuda na retenção de talentos”.
Atualmente, o setor de defesa e segurança responde por cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega 2,9 milhões de pessoas.
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