A Marinha do Brasil poderá obter um novo porta-aviões e novas aeronaves de caça. É o que consta no Plano Estratégico da Marinha para o ano de 2040. O documento orienta o planejamento de médio e longo prazo, e foi entregue no último dia 10 pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao Ministério da Defesa, Fernando Azevedo.
No capítulo “Objetivos Navais”, que representam “o que deve ser feito para alcançar a visão de futuro da Marinha do Brasil”, está o plano de obter um “navio de controle de áreas marítimas (NCAM) capaz de operar com aeronaves de asa fixa, rotativa e/ou remotamente pilotadas”. Em seguida, há o objetivo de obter “aeronaves de asa fixa, rotativa e/ou remotamente pilotadas para missões de combate e apoio”.
Plano Estratégico da Marinha para o ano de 2040 envolve ainda a intenção de adquirir helicópteros antissubmarino e de esclarecimento e ataque, helicópteros de instrução e helicópteros de emprego geral de pequeno porte. Outra demanda é obter o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP-E), um drone a ser utilizado para “a obtenção da consciência situacional marítima em defesa da Amazônia Azul, incluindo o apoio às operações de Fuzileiros Navais”.
Hoje, a Marinha do Brasil não tem nenhum porta-aviões. O PHM Atlântico pode operar todos os helicópteros da Aviação Naval, mas não pode receber aeronaves de asa fixa. Mesmo assim, os pilotos do esquadrão equipado com caças AF-1 (A-4 Skyhawk) continuam a realizar, durante seu período de formação, treinamentos de pouso a bordo, realizados com a US Navy. Um caça A-4 Skyhawk também está na capa do Plano Estratégico da Marinha 2040.
O documento ressalta ainda várias necessidades navais, como o submarino de propulsão nuclear, capacidade de guerra cibernética, uso de satélites para controle do mar, navios patrulha, navios de logística, navios de escolta, o desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional (MANSUP) e do Míssil Antinavio Ar-Superfície (MANAER). Há também o objetivo de manter, no mínimo, a disponibilidade de 65% dos navios, submarinos e material de combate dos Fuzileiros Navais.
Segundo a Marinha, “o plano foi elaborado após período de amplas discussões e trabalhos, com a participação de militares e civis, formadores de opinião e representantes das comunidades científica e acadêmica, considerando, dentre outros parâmetros, as capacidades que a MB deve adquirir e manter, a necessidade de constantemente ampliar a interação do planejamento estratégico ao Plano Plurianual, além de fortalecer, ainda mais, a aproximação com a sociedade e órgãos governamentais”.
Para acessar o documento, clique aqui.
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O Brasil teveria ter uma frota semelhante aos EUA pois nossa área quase semelhante a dos EUA. Então deveríamos ter uns 10 porta aviões.
Que tal a Marinha construir um porta aviões no casco de outro navio
Não é o ideal, mas, isso já foi feito no passado em épocas de necessidade como a segunda guerra onde navios de guerra eram convertidos em porta aviões e pela marinha real britânica que incorporou na sua força tarefa navios cargueiros convertidos em porta aviões com uso de caças Herier de pouso e decolagem vertical. A conversão de porta helicópteros, como o Atlântico é bem factível como vemos a marinha Japonesa fazer com os seus porta aviões da classe Isumo, mas para isso é preciso adequar o convés de voo para suportar as altas temperaturas das descargas dos caças e precisaríamos operar aeronaves fantásticas como o F-35 de pouso e decolagem vertical a plena carga, aeronaves que nem Chineses e nem Russos possuem. A conversão de um Petroleiro ou Graneleiro gigante seria possível mas bem caro e moroso também pois envolveria a instalação de elevadores para os coveses inferiores, conversão de depósitos em oficinas, instalação de pista de decolagem e aterrisagem, sistemas de catapultas pneumáticas ou eletromagnéticas de lançamento, ou instalação de pista tipo cato-bar (com rampa, o que reduz o peso das aeronaves a serem lançadas)… ou seja, em tempos de paz não vale o esforço…
Precisamos de um novo porta-aviões brasileiro já!
Estamos na contra mão da defesa da nossa amazônia azul sem um porta avião, temos sim capacidade e estrutura para obter bem antes de 2040 Basta boa vontade polícia e uma liderança de pulso forte.
Porta aviões não é meio de defesa e sim de projeção de poder aeronaval. Para defesa da costa e da ZEE do Brasil o mais interessante é o desenvolvimento de baterias costeiras com uso de misseis antinavio baseados em lançadores terrestres de longo alcance (300-400KM), baterias de misseis anti aéreos de médio e longo alcance, navios de patrulha e escolta oceânica como corvetas e fragatas equipadas com misseis anti navio, anti submarino e anti aéreo de curto, médio e longo alcances, aviação naval baseada em terra com capacidades de combate BVR e lançamento de misseis antinavio como o Mansup e Exocet, Submarinos de propulsão convencional armados com torpedos e misseis anti navio, rede de satélites e radares em terra para vigilância aérea e marítima. Porta aviões para defesa costeira não paga o custo… só de for interceptar a força tarefa inimiga no meio do caminho.
A Pátria para mim é tudo e mais alguma coisa.Sem a Pátria (com letra maiúscula mesmo). O nosso território é grande e merece uns porta-aviões. Reequipação total das nossas forças armadas, nossa Pátria merece e muito. Pena que quando consultam os políticos todos são contra, claro são ladrões. Obrigado. Pra frente Brasil !!!
Acho que o Brasil pelo tamanho continental que tem, merecia no mínimo uns 3 porta aviões, para pelo menos patrulhar nossa Amazônia Azul e as respectivas fronteiras.
Além de pelo menos 3 porta-aviões a Marinha do Brasil necessita urgentemente de pelo menos 6 submarinos nucleares para patrulhar o nosso litoral e rios da Amazônia.
O Brasil necessita de uma estrutura melhor não só na marinha, mas em todas as defesas do país. A marinha precisa de caças descentes que possam defender de verdade a Amazônia azul, contudo, não basta ter apenas caças de qualidade, precisa de um porta-aviões que possam reabastecer e transportar os mesmos.
O brasil deveria ou conseguir um caça decente pra marinha, como um F/A-18 Super Hornet, ou criar o próprio caça para a aviação naval; os EUA criam os próprios caças supersônicos, mas o brasil só compra os sucateados dos outro países. Recomendo tentar isso e também liberar o PHM Atlântico para os aviões de asa fixa ou arranjar um novo por que a aviação naval está escassa de caças.
OS RUSSOS TEM NOVO CONCEITO DE PORTA AVIÕES MÉDIO “VARAN”, COM 40 MIL TON. MULTIROLE QUE SERIA INTERESSANTE CONHECERMOS MAIS DETALHES DO PROJETO. EXISTE A OFERTA DE PARCERIA RUSSA E PODE SER INTERESSANTE O DESENVOLVIMENTO CONJUNTO, COMO FOI A PARCERIA DOS CAÇAS COM OS SUECOS.
2040? isso é algum tipo de piada? porque coisas urgentes são colocadas tão distantes aqui no Brasil? se faltou tem que repor e rápido, o mundo se encaminha para um cenário hostil e devemos estar sempre preparados pra tudo o mais rápido possível