Nos próximos 12 anos, a Noruega pretende duplicar seu orçamento de defesa, incluindo investimentos adicionais de 51 bilhões de euros no período, atendendo às pressões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTANhttps://www.edrotacultural.com.br/?s=otan) para ampliaçao dos gastos militares. Ao mesmo tempo, o país cobra retorno do investimento feito até agora: de maneira pública, pela primeira vez, os noruegueses reclamaram do atraso na entrega dos caças F-35.
A Noruega já deveria ter recebido seus 52 F-35 encomendados; porém, doze estão atrasados, incluindo unidades que deveriam ter sido entregues em 2023. Como seis caças estão nos Estados Unidos para treinamento, na prática, a frota atual na Noruega é de 34 unidades. Também foi registrada, em documentos oficiais, a baixa disponibilidade dos F-35.
A reclamação pública sobre o F-35, junto ao anúncio de investimentos nas Forças Armadas, deixa dúvidas sobre a possibilidade de o país ampliar sua frota desses jatos. Ao mesmo tempo, já foi definida a aquisição de pelo menos cinco novas fragatas, cinco submarinos e 28 outras embarcações, além de sistemas antiaéreos, drones e satélites. O Exército deve ter 4.600 recrutas e 13.700 novos reservistas até 2036.
Com esses investimentos, a Noruega se tornará um dos países da OTAN a atingir a meta de investir pelo menos 2% do seu PIB em defesa.
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