Qual o melhor caça para a FAB? O norte-americano Super Hornet ou o francês Rafale? Não haveria espaço para os russos MiG ou Sukhoi?! A escolha pelo Gripen, coroando o Programa F-X2, foi acertada?!
Ao longo de quase duas décadas, a escolha do futuro caça da Força Aérea Brasileira gerou um número infindável de reportagens, questionamentos e até “torcidas organizadas” por um caça ou para outro. Não era para pouco: a vitória da empresa Saab gerou um contrato de mais de 39 bilhões de Coroas Suecas (mais que 25 bilhões de Reais, em valores de fevereiro), a expectativa de aquisição mais jatos e a certeza de qual aeronave será responsável pela defesa aeroespacial brasileira nas próximas décadas.
Agora, com a definição dos requerimentos técnicos para a aquisição de um sistema de defesa aérea de área de médio/longo alcance, inicia-se um processo tão relevante quanto o Programa F-X2 – e, talvez, até mais revolucionário, tanto em termos estratégicos quanto doutrinários, para a defesa do país.
Em todo o mundo, o papel de combater invasores do espaço aéreo é realizado não apenas por aviões de caça, mas também por sistemas de defesa aérea. Longe dos grandes conflitos mundiais e com a triste experiência de sofrer ataques aéreos somente durante conflitos internos, como a Revolução Constitucionalista, o Brasil tem mantido uma defesa antiaérea longe das melhores do mundo, superada até pelos vizinhos.
Mas essa situação crítica e, de certa forma, até incompreensível e injustificável, enfim começa a mudar: o Ministério da Defesa quer ampliar a capacidade da artilharia antiaérea brasileira, indo além da chamada “defesa aérea de ponto” ou do conceito de autodefesa. Muda-se o conceito, e isto é revolucionário em termos de doutrina das nossas Forças Armadas, pela primeira vez na História destas adotando-se o conceito de uma defesa aérea de área, capaz de criar zonas onde seja proibitiva a presença de aeronaves inimigas – ou seja, com a defesa antiaérea assumindo um poder dissuasor, que nunca teve antes. E para isso deve ser adquirido um novo sistema de arma antiaérea com capacidades que vão além de tudo o que está em serviço atualmente.
A descrição dos requisitos e até a citação do acordo de offset deixam claro: o Brasil deve importar um sistema de origem estrangeira. A partir desta Portaria, deve ser lançada oficialmente uma concorrência para a seleção. Como no programa F-X2 de aquisição de caças para a FAB, mais uma vez devem entrar na balança questões técnicas, operacionais, financeiras, diplomáticas e estratégicas, com a diferença de que, desta vez, as três Forças Armadas deverão trabalhar de maneira conjunta, inclusive para definir a quantidade de sistemas a serem adquiridos.
A reportagem completa está na nova edição da Revista ASAS, disponível tanto em versão impressa quanto digital!
Conheça a história da artilharia antiaérea, as atuais forças brasileiras, o requisito elaborado pelo Ministério da Defesa e as principais opções do mercado.
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Vai sair so em 2099 kkkkkkkkkk
Acho que você está certo
Fico desanimado, pois sei o quanto esses projetos são necessários. Mas não conseguimos verba nem para comprarmos dois Airbus para ampliar a capacidade de carga estratégica da FAB. E olha que eram recursos vindos da corrupção.
O Brasil não investe na defesa aérea Kkkkkkk ….vai perde a Amazônia rapidinho maior parte do território …puta que pariu mesmo ….
COMENTÁRIO EDITADO: Leitor, pedimos atenção com o tipo de linguagem!