Diante de um cenário em que apenas 3% da frota de helicópteros a turbina são dedicados ao resgate aeromédico, especialistas do segmento se reuniram na 6ª edição do Fórum Asas para debater os impactos no Brasil e as possíveis melhorias para os próximos anos. O encontro aconteceu na última quinta-feira, 25, em São Paulo, e trouxe como tema “Um Novo Modelo de Operação Aeromédica”.
O evento, organizado pela Edições Rota Cultural e a Revista ASAS teve a presença de membros das áreas da aviação e saúde, poder público, associações setoriais, táxi-aéreos e formadores de opinião. O conteúdo centrou-se no grande potencial e demanda reprimida, ao mesmo tempo em que há operadores capacitados para cumprir esta missão no País.
“Hoje o Estado de São Paulo tem, em média, um helicóptero aeromédico dedicado para cada 14 milhões de habitantes, enquanto todo o território alemão, que tem o quase o dobro da área e da população, tem uma aeronave dedicada para cada milhão” explica um dos palestrantes Frédéric Bruder, CEO do resgate área da ADAC (Automovel Clube da Alemanha).
A Helibras/Airbus Helicopters, Synerjet, Pilatus, UniAir, Safran, Becker Avionics e Líder Aviação foram parceiros do 6º Fórum ASAS, que contou também com a participação especial da Embraer e apoio da Helicidade e da Associação Brasileira de Operadores Aeromédicos.