AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

OTAN define defesa antiaérea como estratégica para países da aliança

Bateria de mísseis Patriot durante exercício da OTAN na Turquia. Foto: Glenn Fawcett

O encontro dos ministros da defesa dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em 13 de fevereiro, resultou em uma série de definições sobre o futuro da Aliança, sendo uma delas a criação de uma estratégia de defesa integrada com o uso de antiaérea, com capacidade de atuação 24 horas, de forma permanente. A antiaérea ganhou, desta forma, um caráter estratégico para a OTAN.

O documento batizado de Integrated Air and Missile Defence (IAMD) prevê a proteção do território, das populações e das forças da OTAN contra qualquer ameaça ou ataque aéreo ou de mísseis. A nova política é apontada como essencial para orientar os esforços dos Aliados para fortalecer ainda mais suas capacidades de defesa aérea.

A Integrated Air and Missile Defence (IAMD) aborda todos os tipos de ameaças aéreas e de mísseis que emanam de todas as direções, em todas as velocidades e altitudes – do solo ao espaço. É de natureza defensiva e abrange ações em tempos de paz, crise e conflito, desde vigilância aérea até defesa aérea e de mísseis passiva e ativa.

Na reunião dos Ministros da Defesa da OTAN, em 13 de fevereiro, os Aliados também lançaram duas novas iniciativas multinacionais para desenvolver soluções mais eficientes para ameaças aéreas de menor nível e aprimorar a vigilância aérea passiva.

Sobre o autor

Humberto Leite

Comentar

Clique aqui para comentar

NOVA EDIÇÃO DA ASAS

Carrinho