O Exército Brasileiro quer investir R$ 3 bilhões até 2039 no seu Programa de Defesa Antiaérea. A informação foi dada pelo General Ivan Ferreira Neiva Filho, chefe do escritório de projetos do Exército, durante audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal realizada nesta semana.
Segundo o militar, o Brasil está defasado nessa área e precisa investir. “É uma vulnerabilidade que a gente precisa fazer face”, argumentou. O programa de antiaérea deve compreender sistemas de controle, alertas, radares e comunicações. “[o radar] integra outros sistemas para conseguirmos proteger o País de uma possível incursão inimiga”, explicou o General.
Um dos principais itens a serem desenvolvidos é um radar com 200 km de alcance. “Pouquíssimos países têm capacidade de ter um radar com essa configuração. Isso vai nos trazer um ganho de qualidade, não só de emprego tático, mas também de desenvolvimento tecnológico”, disse.
O plano não é comprar sistemas prontos, já disponíveis no mercado, e sim desenvolver com a participação de empresas nacionais e de universidades. O general ressaltou as parcerias que os militares já têm como instituições de ensino e pesquisa, como a Universidade de Brasília (UnB). Outro exemplo apresentado como positivo foi o desenvolvimento do radar Saber M60, realizado pelo Centro Tecnológico do Exército em parceria com a empresa Bradar.
A fala do General no Senado não significa a realização do projeto nem mesmo a liberação das verbas. A presença no Congresso acontece para esclarecer sobre os projetos, de forma a facilitar uma possível liberação de verbas no futuro. Atualmente, o cenário é outro. O orçamento previsto para 2020 já compromete projetos como o KC-390.
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O Radar M60 não foi desenvolvido pela Atech e sim pela antiga Bradar.
Agradecemos pelo comentário, Felipe
Enquanto desenvolvem esse sistema antiaéreo vamos continuar sem defesa antiaérea problema solucionado espero que esse sistema antiaéreo não se junte ao tamoio e o Osório e assim como outros projetos que terminaram em nada