Sem soberania reconhecida pela China, Taiwan decidiu mudar os rumos da constante corrida armamentista que vive desde os anos 50. Agora, o país insular pode deixar de lado o programa de um novo caça de defesa, preferindo tecnologias para guerra assimétrica, como drones suicidas.
A escolha não é apenas tática, e sim representa uma vitória da China. Na prática, Taiwan tem tido dificuldades para conseguir empresas estrangeiras interessadas em ingressar no projeto nacional. O caça taiwanês F-CK-1 Ching-kuo, por exemplo, conta com componentes da General Dynamics, Honeywell, BAE e Northrop Grumman.
Para o novo caça, a engenharia local daria conta de tecnologias stealth e da produção das células, porém seria necessário ter apoio internacional para motores, radares AESA e outros sistemas avançados. A disponibilidade de recursos também é um desafio para encontrar uma solução própria.
Ao mesmo tempo, desenvolvimentos como a do drone suicida Chien Hsiang demandaram investimento menor. Pelo menos 48 unidades serão produzidas ao ano, dando a Taiwan capacidades, por exemplo, como poder destruir radares inimigos.
Com uma frota de caças F-16V e Mirage 2000 complementando seus F-CK-1, há ainda o entendimento de que a compra de jatos militares importados e o investimento maciço em vetores de conceito diferente, como os drones, pode ser mais efetivo para defender a soberania contra a China. Ainda que tenha apoio internacional, Taiwan sempre aponta a necessidade de se defender sozinho.
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