Jatos C-17 Globemaster III da da United States Air Force (USAF) já estão a postos em El Paso, no Texas, e em San Diego, na Califórnia, para iniciarem as missões de deportação de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, uma promessa de campanha do presidente Donald Trump. Pelo menos dois C-130 Hercules também devem se unir nos trabalhos.
Voos para deportação não são novidade. Somente no ano fiscal de 2024 (entre outubro de 2023 e setembro de 2024), durante a gestão de Joe Biden, os Estados Unidos deportaram mais de 271 mil imigrantes ilegais. O pico ocorreu na gestão de Obama, em 2011, com 316 mil deportações. Na administração Trump, o maior número foi em 2019, com 267 mil deportações.
Os voos ocorrem tanto em aeronaves militares quanto civis, havendo avaliação conforme questões de segurança e regras diplomáticas do país que receberá seus cidadãos de volta. A empresa Global Crossing Airlines (GlobalX), uma das contratadas para a tarefa, utiliza sua frota de 14 aeronaves de passageiros, entre Airbus A319, A320 e A321. Entre os destinos já “visitados” está o Brasil.
Essas aeronaves civis têm até maior capacidade de transporte. O número de assentos vai de 134 a 210 em cada uma dessas aeronaves da GlobalX, enquanto os C-17 estão limitados a 134 assentos e os C-130 a 92 pessoas. Ainda que se trate do transporte de detentos, regras básicas de segurança de voo precisam ser cumpridas.
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